“Nós mostramos que a genética do uso de cannabis, tanto experimentá-la quanto usá-la com mais frequência, está relacionada à genética de outros traços psiquiátricos, medidas cognitivas e até problemas de saúde física”, disse Sanchez-Roige.

Entre as condições associadas estão esquizofrenia, depressão, diabetes, dor crônica e doenças cardíacas. A pesquisa também encontrou relação entre predisposição ao uso de cannabis e maior risco de fumar tabaco, infecções como HIV e doenças autoimunes.

Antes do vício, há o risco genético

Para Hayley Thorpe, pesquisadora e primeira autora do estudo, compreender essas ligações genéticas pode ajudar a identificar riscos antes que o uso se torne problemático.