Entre estes estão cinco portugueses e dois espanhóis, todos elementos da rede que, há largos meses, fazia viagens regulares a Marrocos para adquirir grandes quantidades de haxixe.
Neste país do Norte de África, a droga era carregada para lanchas rápidas que, depois, subiam o rio Tejo até à freguesia de Corroios, no Seixal. Aqui, os fardos de haxixe eram escondidos em carrinhas e transportados até a um armazém, que servia de base à organização e a partir do qual a droga era distribuída. A maioria ia para bairros de Lisboa, mas há a suspeita de que parte do haxixe tivesse como destino Espanha.
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PSP fez buscas durante três dias
Uma investigação da PSP, que se prolongou pelos últimos meses, recolheu indícios sobre o modo de funcionamento da organização, a identidade dos seus principais membros e a localização dos espaços usados para guardar a droga. A informação acumulada permitiu que, nos últimos três dias, os polícias da Divisão de Investigação Criminal realizassem buscas em diversos locais da Área Metropolitana de Lisboa, inclusive nos concelhos do Seixal e Palmela.
Era no primeiro destes municípios que estava localizada a base do grupo criminoso. Na busca ao armazém, a PSP apreendeu a maior parte das seis toneladas de haxixe, duas lanchas rápidas usadas para transportar a droga, cerca de 500 mil euros em dinheiro e várias armas.
No mesmo local, foram detidos dois membros da rede, enquanto os restantes suspeitos foram surpreendidos nas suas próprias habitações, espalhadas por diferentes localidades da Grande Lisboa.