Pelo menos 122 dirigentes europeus, tanto ao nível comunitário quanto ao nível nacional, têm os seus nomes numa lista de pessoas com “elevado grau de responsabilidade” pela morte de migrantes no Mediterrâneo Central que deu entrada na semana passada no Tribunal Penal Internacional (TPI).

A alegada responsabilidade prende-se com as mortes de pessoas vindas da Líbia que tentam chegar à Europa (mais de 30 mil, segundo a ONU), e pelas torturas e outras violações de direitos humanos sofridas por milhares em centros de detenção do país, para onde, acreditam os advogados, foram devolvidas numa parceria “criminosa” entre a UE e a Guarda Costeira líbia, acusada em relatórios de crimes violentos contra estas pessoas em trânsito.

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