De acordo com a publicação, os turistas eram os principais visados do esquema, com dois dinamarqueses a confidenciarem que pagaram 200 euros por um bilhete para assistirem ao jogo com o V. Guimarães. Alguns preços chegaram a atingir os 800 euros.

“Estes esquemas atingiram uma escala impressionante, com dezenas de lugares a serem controlados por um único indivíduo. Também identificámos empresas a processar centenas de transações, servindo como fachada para esta atividade ilegal, e detetámos bilhetes falsos a serem vendidos a preços inflacionados. Infelizmente nestes casos pouco podemos fazer além de aconselhar os adeptos a não comprarem em canais não oficiais”, explica o F. C. Porto, citado pela referida publicação.

De acordo com o “The Guardian”, várias pessoas foram convencidas por um indivíduo a fornecerem dados pessoais, usados depois para se tornarem sócios do clube. Assim, esse mesmo indivíduo conseguia comprar lugares de época no Estádio do Dragão e revender esses bilhetes a preços inflacionados.

“O método mais comum de revenda era através de plataformas digitais, mas também detetámos grupos nas redes sociais. O F. C. Porto está a acompanhar de perto a evolução destas transações obscuras e dos seus participantes”, acrescentam os dragões.