Ótimas notícias para os amantes da marca italiana. O Alfa Romeo Giulia vai continuar a ser produzido e a próxima geração vai ter combustão.

O Alfa Romeo Giulia já leva uma década de vida. Velho? Nem por isso. Como um bom Barolo, há quem diga que o tempo apenas lhe acentua o caráter.

Vinhos à parte, a verdade é que a produção do Alfa Romeo Giulia devia terminar no final deste ano. Seria o último desta colheita. Mas a Alfa Romeo mudou de ideias: a produção da berlina italiana foi prolongada por mais dois anos na fábrica de Cassino, em Itália. O mesmo destino foi traçado para o Stelvio, que continuará a sair das linhas de montagem até 2027.

© Alfa Romeo O Alfa Romeo Giulia e o Stelvio têm representado o topo da oferta da marca de Arese nos últimos anos, e a edição de aniversário dos Quadrifoglio ainda é uma das mais cobiçadas.

Ambos partilham a plataforma Giorgio, nascida de um investimento de mil milhões de euros do antigo grupo FCA, ainda sob a liderança de Sergio Marchionne. O prolongamento da vida destes dois modelos não é um gesto de nostalgia, mas uma necessidade.

A Alfa Romeo voltou atrás nos objetivos de eletrificação total e os sucessores do Giulia e do Stelvio estão a ser redesenhados para voltarem a receber motores de combustão. A Stellantis tinha traçado um caminho claro — a eletrificação total da Alfa Romeo até 2027 —, mas a realidade impôs-se.

A realidade e, porque não, um pouco de emoção. Todos sabem do que estamos a falar:

A adoção dos elétricos está a avançar mais devagar do que o previsto, e não é preciso ir muito longe para encontrar quem esteja na mesma situação. Praticamente todas as marcas, com raras exceções, estão a rever os seus planos.

O motor de combustão vai continuar a pulsar no coração dos futuros Giulia e Stelvio. Mas será preciso tempo para adaptar a plataforma STLA Large. Até lá, os atuais modelos continuam o seu caminho.

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