As grandes Casas de moda revisitaram algumas das silhuetas mais amadas e comprovadas do passado e trouxeram propostas que nos deixaram ansiosos por dias de chuva, de frio e de tudo o que sirva de desculpa para calçar umas botas. Eis os três grandes destaques para a VERSA:
Botas cowboy – o regresso do faroeste urbano
Sim, voltaram — e não, não são exclusivas das influencers que marcam presença no Coachella. As botas cowboy para este ano chegam mais afiadas, mais urbanas. Pensa em couro e biqueira metálica, como é exemplo a proposta de Schiaparelli, ou a abordagem de botas western mais óbvia de McQueen ou de Isabel Marant. Jessica Simpson que nos perdoe por este revival — mas a nova geração está longe de querer ser uma cowgirl com glitter.
Cano alto dos anos 1970 e 1980 — poder, perna e dramatismo
Se os anos 80 foram a febre do power dressing, chegou a hora de replicar essa energia — começando pelos pés. As botas de cano alto, bem acima do joelho, tomam o protagonismo. Burberry e Stella McCartney são algumas das apostas nesta silhueta poderosa e decidida. Devemos agradecer a Nancy Sinatra por ter mostrado, décadas atrás, que uma bota dramática pode ser muito mais do que um simples calçado: é aquilo a que todos chamamos de statement.
O futuro nos anos 1970 é tão equestre
Claro que esperávamos o regresso do equestre pela Hermès, que assim como a Burberry ou a Gucci trazem na sua herança a transformação das riding boots nos anos 60, com um apogeu no nosso guarda-roupa em 1970. Audrey Hepburn e Grace Kelly podem ter ajudado a cimentar esse desejo e nesta temporada voltamos a assistir a esse reafirmar de calçado nas propostas de outono/inverno 2025-26. Mas, note-se, mais urbano, mais elegante, mais charmoso…