Ricardo Araújo Pereira é uma das maiores celebridades em Portugal, mas, nos últimos anos, também se tem destacado internacionalmente, sobretudo no Brasil. Até porque naquele país o humorista tem contribuído com várias crónicas, desde 2020, para o prestigiado jornal “Folha de São Paulo”.
Agora, esses textos chegaram finalmente ao nosso Pais. A 23 de outubro, foi publicada a sua nova obra, chamada “Mundo, Pára Quieto”, que reúne muitas das publicações que escreveu para o meio internacional. Tem 296 páginas.
“O Papa não só não queria repreender-nos como leu um discurso em que dizia que era possível rir de tudo, até de Deus. Olhei para a Guarda Suíça. Os guardas nem se mexeram. Nenhuma vontade de castigar aquela heresia. Ao que tudo indicava, não era uma heresia. Olhei para cima. Nos tetos ricamente pintados vi o Céu. Uma pessoa que eu conheço está lá. Teria ela ouvido o Papa a dizer que é lícito rir de tudo? É que eu levei algumas chineladas no rabo por ela ter a opinião contrária. Receio que esteja arrependida. Não precisa. Tudo está perdoado. Sempre esteve”, lê-se na sinopse.

A obra é a sucessora de outros trabalhos de Ricardo Araújo Pereira, como “Coisa Que Não Edifica Nem Destrói”, “Ideias Concretas Sobre Vargas”, “Idiotas Úteis e Inúteis” e “Estar Vivo Aleija”. O seu percurso na escrita, tanto em Portugal como no Brasil, acabou por lhe render vários elogios de outros colegas da indústria. Uma das maiores fãs do comediante é a escritora brasileira Tati Bernardi.
“Ricardo Araújo Pereira é um dos cronistas que hoje melhor transformam ideias aparentemente chistosas em profundas elucubrações sobre a natureza humana”, descreve a autora.
O livro já está disponível, por 16,11€, graças a um desconto especial de lançamento de 10 por cento. No entanto, o valor habitual de venda será de 17,90€.
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