Nesta sexta-feira, 24, a imprensa sul-coreana anunciou que a ex-CEO da ADOR, Min Hee Jin, fundou uma gravadora independente chamada “ooak”. O reinício da diretora criativa responsável pelo NewJeans é o pontapé de uma nova trajetória na indústria do entretenimento enquanto mantém disputa legal com a empresa subsidiária da HYBE.

Segundo veiculado, com objetivos voltados as áreas de gestão de artistas, produção e distribuição de música, álbuns, performances e eventos, a agência foi registrada no dia 16 de outubro e será localizada nas proximidades de Sinsa-dong Garosu-gil, em Gangnam, com o prédio atualmente em construção.

Registrando quase um ano após sua saída da ADOR, em novembro de 2024, vale ressaltar que a decisão final do júri sul-coreano sobre a validade do contrato de Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein, integrantes do NewJeans, acontece na próxima quinta-feira (30), e, caso seja decidido a favor das artistas, elas poderão procurar uma nova empresa de gestão para retomar suas atividades de entretenimento. A abertura da empresa de Min Hee Jin urge a oportunidade do quinteto e a diretora criativa voltarem a colaborar.

Enquanto isso, atualmente a produtora musical ainda está envolvida em um processo contra a HYBE sobre a rescisão unilateral do contrato de acionistas pela agência.

Relembre caso

O caso gira em torno da rescisão desse contrato, que previa um mandato de cinco anos para Hee Jin como CEO da ADOR. Ela foi forçada a deixar o cargo em agosto de 2024, após decisão do conselho, o que, segundo sua equipe jurídica, aconteceu de forma indevida depois de ser acusada de violação de dever e de tentar desvincular a ADOR da HYBE. A empresa, por sua vez, defendia que o acordo já havia sido encerrado antes da demissão, pois segundo a agência, o desligamento da ex-diretora foi uma decisão independente do conselho da ADOR, sem envolvimento direto dela.

Vale lembrar que, em julho deste ano, a Delegacia de Polícia de Yongsan, em Seul, anunciou que, após um ano de investigações, a empresária foi inocentada das acusações feitas pelo conglomerado HYBE sobre violação de confiança ocupacional.