“Não esqueceremos a vida dos reféns que morreram em cativeiro às mãos do Hamas. Hoje reuni-me com as famílias dos cidadãos americanos Itay Chen e Omer Neutra”, escreveu Marco Rubio na rede social X.

“Não vamos descansar até que os seus restos mortais – e os de todos os outros – sejam devolvidos”, acrescentou.

Em resposta a esta publicação, a principal associação israelita que faz campanha pelo regresso dos reféns agradeceu os esforços do secretário de Estado.

“Treze reféns devem regressar a casa. Treze famílias precisam de respostas. Por favor, não parem até que o último refém seja libertado”, escreveu a associação.

A 7 de outubro de 2023, o sargento Itay Chen, de 19 anos, estava destacado na fronteira com a Faixa de Gaza quando o Hamas lançou o ataque que desencadeou a ofensiva israelita. Em março de 2024, o Exército de Israel anunciou a morte do jovem.

Já o capitão Omer Neutra, voluntário das Forças Armadas israelitas, foi morto a 7 de outubro, com 21 anos, quando o seu tanque foi atacado na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza. Foi retirado do tanque pelos atacantes, tal como três outros soldados, de acordo com vídeos publicados pelo Hamas.

O chefe da diplomacia norte-americana foi o último de uma série de altos funcionários dos EUA a visitar Israel esta semana, depois do enviado Steve Witkoff, do genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, e do vice-presidente JD Vance.

As visitas ao Médio Oriente têm procurado consolidar o frágil cessar-fogo que está em vigor na Faixa de Gaza desde 10 de outubro.

No âmbito deste acordo, negociado com base no plano de Donald Trump, o Hamas entregou, a 13 de outubro, os 20 reféns ainda detidos em Gaza, em troca de quase 2.000 prisioneiros palestinianos.

Desde 10 de outubro deste ano, Israel recuperou 15 dos 28 reféns que o Hamas se comprometeu a devolver.

Na segunda-feira, o presidente dos EUA avisou que, se o Hamas não respeitar os termos do cessar-fogo, será “erradicado”.

c/ agências