Carlos C. estava institucionalizado numa casa de acolhimento residencial, destinada a recuperar toxicodependentes, localizada num concelho próximo, local onde a vítima de 27 anos trabalhava. De acordo com o despacho de acusação a que o JN teve acesso, entre setembro de 2023 e janeiro do corrente ano, os dois mantiveram uma relação amorosa, sempre marcada por atitudes violentas do arguido. Face à agressividade do jovem e quando este já residia perto de Lousada, a mulher terminou o namoro, mas o carácter violento do indivíduo não mudou e continuou a ameaçar a vítima, inclusivamente que a matava.