A investigação teve início em 2024 e culminou com buscas simultâneas em Lérida, Tudela (Navarra), Irun (Guipuscoa), em Espanha, e no distrito de Faro (Portugal).

Em Portugal, os dois suspeitos foram detidos a 7 de outubro, em Boliqueime. O casal, um homem de 44 anos e uma mulher de 29, ambos de nacionalidade estrangeira, liderava a organização a partir do Algarve. Enfrentam ainda acusações de tráfico de droga e posse ilegal de armas.

No decurso das buscas domiciliárias efetuadas pela PJ, foram apreendidos “instrumentos relevantes aos factos em investigação” e ainda produto estupefaciente, canábis na fase de plantação, e um significativo número de munições para armas de fogo de calibre proibido.

A terceira detenção ocorreu em Lérida (Espanha) e, segundo a polícia espanhola, seria a pessoa encarregada de controlar as vítimas em território espanhol.

No âmbito desta operação policial, denominada “Aurélia-Belona”, que decorreu em cooperação com a Guardia Civil, Mossos d’Esquadra e Polícia Judiciária, as autoridades apreenderam 3800 euros em numerário, dispositivos eletrónicos, munições, produtos estupefacientes e outros elementos considerados relevantes para o processo, refere a EFE.

O Tribunal de Instrução de Barcelona decretou a prisão preventiva para os três detidos.