Primeiro a Liga dos Campeões. Depois o Campeonato Nacional. Agora a Taça Continental. Nos últimos meses, Óquei de Barcelos e FC Porto encontraram-se em cinco jogos decisivos, com quatro títulos em jogo. A primeira decisão caiu para o lado barcelense, com a formação de Rui Neto a conquistar em Matosinhos uma inédita Champions (1-1, 2-0 g.p.). Poucas semanas depois, as duas equipas voltaram a defrontar-se na final do Campeonato, com os portistas a levarem a melhor ao cabo de quatro jogos (3-1). Agora é a altura de se decidir mais um troféu europeu, no caso a Taça Continental, com a decisão a acontecer no Municipal de Barcelos, na catedral do hóquei em patins. Ponto assente era que, pela sexta edição consecutiva, a taça ia ficar em Portugal.
Dia de dar tudo para conquistar a WSE Continental Cup ????????
???? Pavilhão Municipal de Barcelos
???? DAZN
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Para a final, a equipa da casa começou com Guillem Torrents, Carlos Ramos, Miguel Vieira, Franco Ferruccio e Iván Morales, ao passo que os dragões optaram por Xavi Malián, Pol Manrubia, Carlo di Benedetto, Gonçalo Alves e Hélder Nunes. O jogo começou a todo o gás e, nos instantes iniciais, o FC Porto beneficiou de um livre direto, por azul de Ferruccio. Contudo, na conversão da falta, Gonçalo falhou a baliza e o campeão nacional não aproveitou a superioridade numérica. A partida animou na reta final do primeiro tempo, com Edu Lamas a inaugurar o marcador perto do intervalo (19′), com Ramos a responder logo a seguir (20′). A dois segundos do intervalo, Carlitos chegou ao bis e colocou o Óquei de Barcelos em vantagem (2-1).
Na etapa complementar, os óquistas entraram com tudo e dilataram a vantagem logo aos dois minutos, através de Kyllian Gil, filho de Pedro Gil, antigo jogador do FC Porto (27′). Pouco depois, os azuis e brancos beneficiaram de novo penálti, plenamente convertido por Gonçalo Alves (32′). A seguir ao golo que relançou o jogo, Manrubia viu o azul e, num momento delicado, um fotógrafo foi atingido pela bola e teve de ser encaminhado para o hospital. Ultrapassado esse momento, o Óquei de Barcelos não aproveitou a superioridade. Para os últimos cinco minutos, Paulo Freitas parou o jogo e chegou ao quarto golo a 38 segundos, por Morales (50′). Até ao fim, Rafa Costa ainda reduziu (50′), os dragões lançaram o 5×4, mas o Óquei de Barcelos chegou mesmo à vitória, conquistando a Taça Continental 33 anos depois, pela segunda vez (4-3).
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