George Clooney falou abertamente sobre a decisão de deixar Hollywood após o nascimento de seus filhos gêmeos, em 2017. Em entrevista ao programa Entertainment Tonight, o astro contou sobre a opção, ao lado da esposa Amal Alamuddin, de fazer da França o local de criação dos pequenos.
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“Fiquei famoso já tarde na vida. Administrei bem a situação. Não tinha 19 anos. Ainda temos uma residência nos Estados Unidos, uma na Itália. Parte do motivo é que existem leis na Europa contra tirar fotos de crianças. Quando as crianças não têm fotos tiradas, é uma coisa boa”, disse o astro.
Não é a primeira vez que Clooney fala sobre a decisão de morar na França. Na edição de outubro da revista Esquire, o astro também abordou o tema.
“Nós moramos em uma fazenda na França. Boa parte da minha infância foi em uma fazenda, e quando criança eu odiava a ideia disso. Mas agora, para eles, é como se… eles não estivessem mais nos iPads, sabe? Jantam com adultos e têm que levar a louça. Eles têm uma vida muito melhor”, afirmou Clooney, pai de Alexander e Ella, de oito anos.
Vencedor de duas estatuetas do Oscar — melhor ator coadjuvante com “Syriana”, em 2006, e melhor filme por “Argo”, em 2013 —, o astro continuou: “Eu estava preocupado em criar nossos filhos em Los Angeles, na cultura de Hollywood. Sentia que eles nunca teriam uma chance justa na vida. Na França… eles meio que não dão a mínima para a fama. Não quero que eles andem por aí preocupados com paparazzi. Não quero que sejam comparados aos filhos famosos de outra pessoa.”
O ano de 2025 foi agitado para Clooney, que esteve em cartaz nos palcos da Broadway com a peça “Good Night and Good Luck”, que lhe rendeu uma indicação ao Tony. Ele também está cotado para o Oscar pelo trabalho em “Jay Kelly”, de Noah Baumbach, filme exibido no Festival de Veneza.