Imagem criativa mostrando várias luas brilhando no céu estrelado, representando superluas em uma composição artísticaOutubro, novembro e dezembro trarão três superluas, fenômeno que acontece quando a Lua cheia coincide com o ponto mais próximo de sua órbitaFoto: Imagem gerada por IA/ND Mais

Os últimos meses de 2025 reservam um espetáculo raro no céu. Isso porque uma sequência de superluas consecutivas promete encantar observadores e fotógrafos.

Outubro, novembro e dezembro trarão três superluas, fenômeno que acontece quando a Lua cheia coincide com o ponto mais próximo de sua órbita em relação à Terra, chamado perigeu. As informações são do National Geographic.

De acordo com astrônomos, essa tríade marca uma das formações lunares mais interessantes do ano e será seguida, logo no início de 2026, por uma quarta superlua, completando um ciclo cósmico pouco comum.

Faça como milhões de leitores informados: siga o ND Mais no Google. Seguir Quando observar as superluas de 2025

As superluas de 2025 aparecerão nos dias 6 de outubro, 5 de novembro e 4 de dezembro. Elas correspondem, respectivamente, às chamadas Lua da Colheita, do Castor e do Frio (nomes tradicionais usados há séculos por diferentes culturas para marcar o ritmo das estações).

Árvore seca de galhos retorcidos na frente de uma lua cheia laranja no céu ao entardecer, criando uma paisagem noturna e serena.As superluas de 2025 aparecerão nos dias 6 de outubro, 5 de novembro e 4 de dezembroFoto: Canva/ND

Em outubro, a Lua da colheita iluminou o céu com seu brilho intenso, símbolo das últimas semanas da temporada agrícola no Hemisfério Norte. Já em novembro, a Lua do castor aparecerá como um lembrete das antigas tradições indígenas que observavam o comportamento desses animais antes do inverno.

Por fim, em dezembro, a Lua fria encerrará o ano anunciando a chegada das noites longas e do clima gelado.

Quarta superlua consecutiva ocorre em janeiro

O ciclo de superluas não termina com o fim de 2025. Logo no início de 2026, o céu ganhará mais um espetáculo no dia 3 de janeiro. A primeira superlua do novo ano voltará a brilhar com força total.

O fenômeno marcará a sequência final do que os astrônomos chamam de “quarteto de superluas”, um alinhamento incomum que começou em outubro e se estende por quatro meses seguidos, algo que só ocorre de tempos em tempos.

Essa superlua de janeiro será a mais próxima da Terra em todo o primeiro semestre e promete um brilho intenso logo após o pôr-do-sol, especialmente nas regiões de céu limpo e pouca poluição luminosa.

O que torna uma superlua diferenteImagem de uma lua cheia iluminada no céu noturno, com detalhes visíveis de crateras e superfície lunar, perfeita para estudos astronômicos e observação do cosmos.Em certos momentos, a Lua ela está mais próxima (no perigeu) e, em outros, mais distante (no apogeu)Foto: Canva/ND

A Lua não gira ao redor da Terra em um círculo perfeito, mas em uma órbita elíptica. Isso significa que em certos momentos ela está mais próxima (no perigeu) e, em outros, mais distante (no apogeu).

Quando o perigeu coincide com a fase cheia, ocorre a superlua, que pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que uma Lua cheia comum.

A diferença a olho nu pode parecer sutil, mas é facilmente perceptível em fotografias comparativas. E, para quem observa o nascer da Lua no horizonte, o efeito é ainda mais impactante.

Por que 2025 terá três superluas seguidas

Nem todo ano traz tantas superluas consecutivas. Isso ocorre porque o alinhamento entre o perigeu e a fase cheia muda gradualmente, completando um ciclo a cada 14 meses lunares.

Em 2025, esse alinhamento será ideal, resultando em três superluas seguidas, algo que só ocorre de tempos em tempos.

Como observar e fotografar as superluas

Para apreciar o fenômeno, basta olhar para o céu limpo na data indicada. Binóculos revelam detalhes como crateras e montanhas lunares, enquanto telescópios mostram a textura da superfície com clareza surpreendente.

Quem quiser registrar o momento pode usar uma câmera DSLR com lente de 200 mm ou mais para capturar o clássico efeito da superlua sobre a cidade.

Já as fotos com smartphone funcionam bem em grande angular, destacando o nascer da Lua sobre paisagens urbanas ou naturais iluminadas pelo crepúsculo.