Os dois homens detidos por serem suspeitos do roubo de oito joias valiosas do Museu do Louvre admitiram “parcialmente” o envolvimento no crime, avançou, esta quarta-feira, a procuradora de Paris, Laure Beccuau. Numa conferência de imprensa, a responsável jurídica informou que as joias com um valor estimado em 88 milhões de euros ainda não foram encontradas.

Laure Beccuau destacou que as investigações fizeram “grandes progressos” nos últimos dias, salientando o “empenho excecional” dos cerca de cem investigadores que estão a trabalhar no caso, em particular “pela busca incessante pelos criminosos”. “Trabalham dia e noite para identificar os criminosos o mais rapidamente possível e tentar recuperar as joias.”

A procuradora detalhou que um dos suspeitos já estava sob supervisão das autoridades por “outro caso de furto”. Os dois homens detidos têm 34 e 39 anos, indicou Laure Beccuau. Além disso, a responsável jurídica não descartou a possibilidade de que o grupo que assaltou o museu de Louvre a 19 de outubro tenha mais de quatro elementos. Porém, por agora, as “câmaras revelaram a presença de quatro homens”.

Os dois detidos ficarão em prisão preventiva, adiantou também Laure Beccuau. Vão ser novamente presentes a juiz em breve. A procuradora de Paris estimou que possam receber uma pena de prisão de prisão que pode chegar aos quinze anos, se forem condenados ao crime de associação criminosa.

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Dois suspeitos do roubo no Louvre interrogados e detidos em Paris

Sobre a tese de que os suspeitos teriam tido ajuda de um funcionário do museu, a procuradora de Paris disse que “nada, nesta fase, permite afirmar que os autores de crime contaram a cumplicidade de alguém dentro do museu”.