Esta medida é tomada perante a necessidade de preencher as fileiras militares, quando a invasão da Ucrânia se aproxima do quarto ano.


A legislação foi aprovada pela Duma, a câmara baixa, na terceira e última leitura da medida, o que torna a conscrição em um processo permanente.


Quando for votada e aprovada na câmara alta e promulgada por Vladimir Putin, a legislação vai autorizar os gabinetes de recrutamento a convocar jovens para exames médicos e outros procedimentos em qualquer momento do ano.


Todos os homens russos, entre 18 e 30 anos, estão obrigados a servir nas forças militares durante um ano, se bem que muitos consigam evitar o recrutamento através de adiamentos garantidos aos estudantes, ou alegando doenças, entre outras causas.


Por ano são convocados entre 130 mil a 160 mil potenciais recrutas.


O efetivo militar russo era de um milhão quando Putin invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, mas tem aumentado com o prolongamento dos combates.


Em 2024, Putin ordenou mesmo a subida do total das fileiras para 1,5 milhões. No mês passado disse que o total de tropas que estavam na Ucrânia ascendia a 700 mil.


O esforço do Kremlin de aumentar as fileiras militares acontece quando Putin resiste à exigência de Donald Trump de um cessar-fogo e mantém a exigência de a Ucrânia abandonar as suas quatro regiões invadidas pelos russos, mas que não controla na totalidade.