Porto “Isto foi um trabalho insano, construir um livro de 300 páginas quase a partir do zero absoluto”, conta o jornalista Valdemar Cruz sobre “O Coliseu é nosso”, volume em que faz “a reconstrução do passado através das histórias orais e de documentação”. O livro, que é lançado hoje, regista e celebra uma convulsão: o período de 1995 e 1996, com a megamanifestação e os atos que permitiram salvar o Coliseu do Porto de uma venda à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), através de uma mobilização civil ímpar. Agora contada em livro, a história é um documento de preservação da memória coletiva da cidade, no qual Valdemar Cruz ouviu os protagonistas e vasculhou os arquivos de jornais – “que foram essenciais no processo”.