O ministro Castro Almeida diz existir na Bosch Braga uma “relativa tranquilidade” quanto ao futuro da empresa, apesar do “lay-off” agora decidido: “Na Bosch há uma leitura de relativa tranquilidade sobre futuro da empresa”.
Numa declaração a partir da Assembleia da República, o responsável pela pasta da Economia diz que “há um problema circunstancial que não vai colocar em causa o futuro de uma empresa muitíssimo importante para a região e para o país”.
O ‘lay-off’ consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.
Um problema de escassez no fornecimento de componentes levou a empresa a decidir colocar os trabalhadores em “lay-off”.
O ‘lay-off’ deverá começar em novembro até abril de 2026. Medida vai atingir 2.500 trabalhadores, parados devido à escassez de componentes para peças eletrónicas, anunciou a empresa.
O titular das pastas da Economia e da Coesão Territorial sublinhou que não existe uma quebra de mercado, uma vez que não faltam clientes, trabalho ou competitividade à Bosch.
Aos deputados das comissões de Agricultura e Orçamento, Castro Almeida comunicou a garantia da empresa ao executivo de que seriam respeitados os direitos dos trabalhadores.
Cerca de 2.500 colaboradores serão afetados pela suspensão dos contratos de trabalho e/ou redução de horas.

c/ Lusa