Localizado no Alto do Ipiranga, em São Paulo, este apartamento de 81 m² com uma varanda desproporcionalmente grande serviu como ponto de partida para um projeto que aposta na integração, funcionalidade e bem-estar. Assinado pela Go Up Arquitetura, o espaço foi totalmente repensado para refletir a personalidade dos moradores: um casal jovem, sociável e apaixonado por receber.
– (Robson Figueiredo/Divulgação)
Em vez de encarar a planta original como um desafio, o escritório viu ali uma oportunidade. A varanda, antes isolada, tornou-se protagonista ao ser incorporada à área social do apartamento. A integração entre sala, cozinha, varanda e área de serviço não só ampliou visualmente os espaços, como também favoreceu a convivência e a circulação.
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A antiga área de serviço foi realocada, abrindo espaço para uma cozinha com duas ilhas centrais, que organizam as funções e promovem o uso social. Uma delas conecta-se à mesa de jantar; a outra se alinha ao sofá da sala, separada apenas por um anteparo em vidro canelado, elemento que reforça a leveza e transparência da proposta.
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A escolha por um único revestimento cimentício em todo o piso da cozinha à varanda, garante continuidade visual e sensação de amplitude. Detalhes técnicos também foram cuidadosamente resolvidos, como o reposicionamento do aquecedor de passagem, agora oculto junto ao shaft técnico, e a instalação de prateleiras suspensas com cantos arredondados, que conferem movimento e funcionalidade.
– (Robson Figueiredo/Divulgação)
O contraste entre a marcenaria em azul petróleo e a base neutra do porcelanato cimentício revela o caráter sofisticado e ao mesmo tempo acolhedor do projeto. O mesmo porcelanato marmorizado aparece nas bancadas, criando unidade estética e longevidade visual.
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Pensando no layout, o rack desenhado sob medida percorre toda a extensão da sala e se transforma em banco de apoio junto à mesa de jantar, que tem formato orgânico para reforçar a fluidez dos espaços. Logo na entrada, a cristaleira com portas caneladas e iluminação interna divide o protagonismo com a chapelaria, definindo a atmosfera do apartamento: leve, elegante, sem excessos.
– (Robson Figueiredo/Divulgação)
Na área íntima, a planta foi adaptada à realidade dos moradores, que não têm filhos. A segunda suíte deu lugar ao banheiro social, também projetado para atender ao gato da casa.
– (Robson Figueiredo/Divulgação)
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Um móvel foi projetado especialmente para ele, com abertura no formato de casinha embutida no gabinete, garantindo estética e funcionalidade. Além disso, a realocação de portas permitiu a criação de um roupeiro no corredor, liberando espaço e otimizando o uso da área de circulação.
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Já no escritório, acomoda duas estações de trabalho, além de sofá-cama e armário de apoio, funcionando também como quarto de hóspedes. No quarto do casal, a cabeceira ripada branca se estende pela parede e encontra uma faixa em tom rosé suave, acompanhada por um armário na mesma linguagem, criando uma atmosfera calma e acolhedora.
– (Robson Figueiredo/Divulgação)
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