Quase a completar um ano como treinador do Manchester United, Ruben Amorim admitiu que os maus resultados o levaram a questionar-se sobre se seria o homem certo para dar a volta à situação no gigante inglês. «Houve momentos em que me debati e pensei que talvez não estivesse destinado a acontecer», confessou.

Na antevisão ao jogo com o Nottingham Forest, da 10.ª jornada da Liga inglesa (sábado, 15h00), o técnico português concordou que os bons resultados recentes (cinco vitórias nos últimos sete jogos) ajudam a elevar o moral. «Hoje, sei que tomei a melhor decisão da minha vida», permitiu-se dizer, ciente ainda assim da necessidade constante de «ganhar o próximo jogo».

Do que Ruben Amorim não abdica é da ideia para o conseguir. «Talvez seja verdade que, se jogássemos em 4-4-2, ganharíamos mais jogos», assumiu quando questionado sobre uma opinião, relativa à equipa do United, tida por Sean Dyche, atual treinador do Forest, no início da temporada. «Mas continuo a repetir que tenho uma forma de jogar que, podendo demorar um pouco mais (a ser implementada), vai permitir um futuro melhor», acrescentou o técnico português.

«Temos de pensar positivo, mas também de estar preparados para os altos e baixos próprios do futebol. Hoje, podemos perder aqui ou acolá, mas o nível mantém-se. Acredito mais nos jogadores e penso que eles confiam mais em mim também. Isso vem das vitórias», salientou Amorim.

Para trás ficou um final de temporada passada dececionante, marcado pelo 15.º lugar na Premier League e a derrota na final da Liga Europa, e um arranque de 2025/2026 penoso, com um triunfo apenas nos primeiros cinco jogos.

«Posso dizer que somos uma equipa melhor agora. Sentimo-lo e isso pode ajudar-nos a superar as dificuldades», crê o treinador do United, encorajado pelos evidentes sinais de retoma dados pelos Red Devils.