A maioria dos apoiantes desta candidatura “não se reviam nos candidatos no terreno”. Mas Cotrim de Figueiredo acredita que “agora reveem-se” e “têm em quem votar”.

“O caminho até ao Palácio de Belém começa oficialmente hoje”, declarou, referindo que na segunda-feira de manhã irá entregar a candidatura no Tribunal Constitucional.

“Mas sei bem que parto atrás. Bem sei que há quem diga que esta candidatura é impossível, ou quem diga que já há muitas candidaturas”, disse ainda, comentando que há quem o “subestime”.



“Se há coisa que aprendi na vida é que, as coisas que os tristes do costume dizem que não dão, são exatamente as coisas que vale a pena tentar fazer com que dê”.

Nesse sentido, a primeira e principal mensagem que quis deixar aos portugueses é de que irá disputar a segunda volta das Presidenciais.

“Eu vou à segunda volta”.

Cotrim de Figueiredo apontou ainda que “há muitos”, incluindo a comunicação social, que ainda não perceberam “a vaga de fundo que se está a gerar à volta desta candidatura”, por estarem “presos à preguiça dos rótulos”.

“A preguiça de não querer ver é a forma mais triste de cegueira”, apontou.


O antigo líder do Iniciativa Liberal afirmou que acredita que “Portugal está a acordar” desta “preguiça” e que não “há coisa melhor do que surpreender aqueles que ficaram a dormir na forma”.

O objetivo da candidatura é “construir um país preparado para o futuro”, que vai exigir muitos esforços pessoais, coletivos e de todos os portugueses.

“Não devemos ter medo desse esforço. É essencial”, adiantou, apresentando os “três C’s” que considera primordiais: “a Cultura, o Conhecimento e o Crescimento”.

O eurodeputado e antigo líder da Iniciativa Liberal falava na apresentação oficial da sua candidatura às eleições presidenciais de 18 de janeiro, que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.