Este mês passam a ser quatro navios elétricos a navegar no Rio Tejo, três na ligação do Seixal e um em Cacilhas, que começou esta segunda-feira.

O objetivo é acrescentar em dezembro mais um barco elétrico entre Cacilhas, em Almada, e o Cais do Sodré, em Lisboa, passando a ser dois elétrico e um a diesel. Também se prevê navios elétricos no Montijo.

“Voltam a ser completos os horários em todas as ligações, nomeadamente na ligação de Cacilhas que era a que tinha maiores constrangimentos”, garantiu Rui Rei, que começou o mandato no último mês.

Entrevista completa do presidente da Transtejo à Antena 1


Sobre a hipótese de retirar cacilheiros, o presidente da Transtejo é cauteloso e não antevê que isso aconteça, embora revele que há conversações sobre o tema.

“Temos navios na frota tradicional que precisam de reparação, temos alguns navios que se encontram em estaleiro”, diz Rui Rei, falando de pelo menos seis embarcações paradas. E há que resolver estas questões”, sublinha. “Por isso é que eu falo muito na estabilização da frota e da oferta para depois podermos reforçar a Trafaria, mas reforçar também o Barreiro”.

Reconhecendo a elevada procura, “o Barreiro necessita dentro em breve de mais oferta”, apontou Rui Rei.

 

“Nesta fase não teremos navios elétricos, mas não quer dizer que em breve não mostremos aos barreirenses o que é a experiência com um navio elétrico” até ao fim do ano, sem ser com uma carreira regular, revelou.

O dirigente fala de um potencial de crescimento de passageiros, até porque antevê um recorde na procura no final do ano, com mais de 25 milhões de passageiros.

Completada a chegada de dez barcos elétricos e estabilizados os problemas de carregamento, Rui Rei aponta para o lançamento do novo contrato de manutenção no início do próximo ano.