Após vários vai-não-vai, com repetidos anúncios de potenciais novos produtos para uma casa inteligente, a Apple parece estar pronta para apostar a sério neste campo. A data estará marcada para entre março e abril de 2026, segundo as novas informações.

A entrada da Apple no mercado das casas inteligentes parece estar a ocorrer de uma forma um pouco desleixada. Além de estar atrasada relativamente a outras propostas, como a da Google e da Amazon, os produtos que dão forma a rumores constantes parecem não querer chegar.

De facto, apesar da sua qualidade enquanto coluna, o HomePod não deverá ser o centro de um ecossistema doméstico conectado à altura do que se espera da empresa de Cupertino.

Entretanto, o habitual insider Mark Gurman, na sua Power On, publicada na Bloomberg, dá conta de que a Apple planeia finalmente lançar uma estratégia concreta para casas inteligentes, entre março e abril de 2026.

Ecrã dará o mote às casa inteligentes alimentadas pela Apple

Conforme partilhado, a estratégia da Apple começará com o seu primeiro ecrã inteligente. Espera-se que este venha em duas versões: uma padrão baseada numa coluna e um modelo para montagem na parede.

De forma pensada, o lançamento está previsto para coincidir com uma grande atualização em matéria de Inteligência Artificial e uma Siri melhorada.

O relatório indica que o ecrã será apenas o começo, preparando o terreno para um ecossistema de segurança doméstica inteligente mais amplo, incluindo câmaras.

Casas inteligentes com a Apple chegam com atraso

Apesar de a novidade ser positiva, especialmente para os entusiastas da Apple, a verdade é que o mercado já conhece outras alternativas, estabelecidas ao longo da última década.

A Google, com a linha Nest Hub, e a Amazon, com os dispositivos Echo Show, dominam o espaço das casas inteligentes e não vendem apenas hardware: conseguiram construir ecossistemas sustentados e de adesão, que estão já profundamente enraizados em muitos lares.

Segundo a newsletter de Mark Gurman, as duas empresas construíram um “fosso profundo” em torno das suas plataformas, e esse é o maior desafio da Apple. Por causa disto, não se trata apenas de lançar um produto “bom”.

A empresa de Cupertino precisará de convencer as pessoas que já estão confortáveis com a Alexa ou o Google Assistant a mudar ou adicionar outro ecossistema inteligente à sua casa, numa tarefa que se prevê difícil.

 

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