Há ainda seis outras casas de campo, uma casa para o jardineiro e uma capela. Além disso, há acomodações para os seguranças da propriedade.

A biógrafa real Anna Pasternak visitou a casa em 2018 e foi guiada pelo próprio Andrew, um “anfitrião extremamente afável”. Em artigo para o The Independent, ela diz que Andrew mostrou a ela a “sala de estar gótica, que ocupa o coração da casa; um grande salão com painéis verde-sálvia, tetos altíssimos, enormes pinturas a óleo retratando o parque ao redor e quilômetros de tapete persa desgastado”. Segundo ela, o então príncipe também “ostentava arranjos florais caros” em torno de várias fotografias emolduradas de Sarah Ferguson, sua ex-mulher, que também morava lá.

Ele nos conduziu a um corredor onde, entre outras insígnias militares, nos mostrou a espada com a qual, lembrou com uma risada, a Princesa Beatrice acidentalmente cortou o rosto de Ed Sheeran enquanto fingia condecorar o cantor James Blunt. Anna Pasternak, em artigo para o The Independent

Quanto Andrew pagou para morar em Royal Lodge?

Andrew arrendou o Royal Lodge da Crown Estate por um pagamento único de 1 milhão de libras em 2003 (cerca de R$ 7 milhões na cotação atual). Ele também gastou cerca de 7,5 milhões de libras em reformas na propriedade em 2005. A reforma incluiu alterações internas no teto de azulejos, pintura externa, novo asfalto para a entrada do portão e a instalação de luminárias e câmeras na parte externa.

Ele não pagava aluguel há 20 anos, segundo revelou o jornal The Times neste mês. Desde 2003, Andrew pagava “um grão de pimenta” (se exigido) de aluguel por ano à Coroa. O “grão de pimenta” é uma expressão usada para indicar que o aluguel existe apenas para tornar o contrato de arrendamento tecnicamente válido. Na realidade, signifca que não há um pagamento em dinheiro.