Sporting-Alverca

Minuto 10, uma entrada em tackle deslizante negligente passível de livre directo e de cartão amarelo que árbitro não marcou. Cedric Nuozzi acertou em cheio no tornozelo direito de Ivan Fresneda. Lance que ocorreu à entrada, lateral, da área. Decisão incorrecta

Minuto 50, Luís Suárez finalizou após a bola lhe ter sido passada, de cabeça, por Gonçalo Inácio. Assistente valida o golo, mas o VAR reverte a decisão por haver fora de jogo (8cm) do avançado colombiano “leonino”. Golo bem anulado.

Minuto 52, Ousmane Diomande primeiro carrega e depois empurra com o seu braço esquerdo as costas de Marezi. As infracções, de acordo com a lei 12 (faltas e incorrecções), são punidas onde tem início a sua acção, excepção feita apenas para o agarrar. Ora, esta jogada em concreto, teve início da sua acção fora da área, logo ficou por assinalar um livre directo. A questão está em termos disciplinares, pois os quatro factores que se têm de verificar para ser uma clara oportunidade de golo, e como tal, o infractor ser punido com cartão vermelho, estão todos lá, ou seja; jogada na direcção da baliza, distância curta, mais nenhum defensor a poder intervir e possibilidade de controlar a bola por parte de quem sofreu a falta. Assim sendo, Diomande deveria ter sido expulso. Como é sabido os cartões vermelhos directos fazem parte do protocolo, ou seja, faltou a intervenção do VAR, em erro claro e óbvio.

Minuto 90+3, Diomande com o seu braço direito no corpo de Tiago Leite e este com o seu braço esquerdo no braço e ombro do central “leonino”, estão a agarrar-se e controlar-se mutuamente, e quando a acção é igual, simultânea e mútua, é para deixar seguir. Sem penálti.

Vitória-Benfica

Minuto 45+1, o facto de um jogador ter o seu pé apoiado no solo no momento em que é pisado de frente (não se tratando, por isso, de uma entrada por trás), é uma atenuante para que a consequência da falta (no que diz respeito a colocar em risco a sua segurança e integridade física) seja menor. Dito de outra forma, esses pisões são considerados negligentes, ou seja, entradas em que um jogador actua sem ter em conta o perigo e a consequência do seu acto, e de acordo com a lei 12, punidas apenas com cartão amarelo. Sudakov estica a perna direita e com a sola da bota pisa o peito do pé esquerdo e parte da articulação do tornozelo de Samu. Uma entrada negligente, frontal, com adversário com o pé apoiado no solo. Razão pela qual foi só mostrado amarelo.

Minuto 56, cartão vermelho. As instruções dadas aos árbitros em relação a entradas de pés no ar, desgovernados, com sola e pitons, em modo karaté, que acertam nos adversários, e que põem em risco a segurança e integridade física, é a de punir como conduta violenta. Foi muito explícito o Conselho de Arbitragem e o seu director técnico com este tipo de lances e abordagens, já com alguns exemplos desta época. Este tipo de entradas é para ser punido com cartão vermelho. Fábio Blanco, com a sola do pé direito, toca e acerta na parte interior do joelho direito de Leandro Barreiro e só depois no movimento descendente é que acerta nos calções. Boa decisão disciplinar, vermelho para Blanco, que foi suportada pelo VAR.

FC Porto-Sp. Braga

Minuto 32, Jan Bednarek está afastado do guarda-redes bracarense cerca de dois metros e depois vai na direcção do guardião bracarense, que não saiu da sua posição, e ao saltar carrega com o seu braço esquerdo o peito e pescoço de Lukas Hornicek. Falta atacante e golo bem anulado.

Minuto 52, Alberto Costa, com a mão esquerda, agarra a camisola de Gustaf Lagerbielke e este com o seu braço direito envolve o corpo do lateral dos “dragões”, ou seja, ambos usam os braços mutuamente. Nestas circunstâncias o lance é para seguir. Tudo legal e golo do empate bracarense legal.

Minuto 65, Fran Navarro desvia a bola com o seu pé direito e o esférico sobe e vai ao braço esquerdo de Alan Varela, que o tinha junto e ao longo do corpo, sem volumetria e em posição natural. A bola também veio de perto, inesperada. Decisão correcta, sem motivo para pontapé de penálti.