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O ministro dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta-feira que, se Portugal tiver “três Salazares”, serão quatro ou cinco milhões os portugueses a deixar o país, porque foi no seu tempo que a emigração foi maior.
“Se tivermos três Salazares vão sair uns quatro ou cinco milhões de portugueses, porque no tempo de Salazar foi quando mais gente saiu. Talvez fosse de meditar nisto”, disse Paulo Rangel aos deputados das comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública, dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Europeus, na audição conjunta sobre o Orçamento do Estado para 2026.
Em resposta às 30 perguntas formuladas pelos deputados na terceira ronda da audição, maioritariamente sobre as comunidades portuguesas, Rangel ironizou com os “três Salazares” defendidos pelo líder do Chega, André Ventura.
Rangel encaminhou a pretensão do voto eletrónico, apontada por alguns deputados, para a Assembleia da República, à qual cabe a alteração da Lei Eleitoral, necessária para esta opção ser possível.
Sobre o tema das eleições, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa, enalteceu o “empenho tremendo” da diplomacia portuguesa para que as coisas corram bem.
Anunciou que o Governo vai fazer uma “campanha muito forte” no sentido de mobilizar os portugueses no estrangeiro a se recensearem para as eleições presidenciais, devendo fazê-lo até 18 de novembro.
E sobre o Voltar, o novo programa de apoio ao regresso dos emigrantes portugueses, apresentado pelo Governo para substituir o atual Regressar, Paulo Rangel disse que será “mais abrangente”, estando o mesmo numa fase já adiantada de elaboração.
A novidade, entre outras, deverá passar pela inclusão de alguns reformados nestes apoios.
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