Chegou a época do ano em que o mosquito Aedes aegypti fica mais à vontade. Com as chuvas e o calor, é preciso redobrar a atenção aos pontos de água parada, onde o inseto se prolifera. Para ampliar a conscientização, o Ministério da Saúde promove o Dia D de combate ao Aedes aegypti, neste sábado (8/11), por todo o Brasil.
Em Belo Horizonte, o evento contou com o apoio da prefeitura e do governo de Minas. Autoridades reforçaram a importância de combater o mosquito como principal forma de prevenção às arboviroses – dengue, zika e chikungunya.
“O estado de Minas Gerais possui um amplo e robusto trabalho de preparação para o período sazonal. Agora, é momento de se esforçar cada vez mais nas ações de mobilização envolvendo saúde, meio ambiente, limpeza urbana e forças de segurança para superar esse período”, disse Eduardo Prosdocimi, subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretária de Estado de Saúde (SES) de Minas.
Vistoria
Como 80% dos focos de proliferação do mosquito estão nas residências, as autoridades pedem o apoio da população no cotidiano. A reportagem acompanhou uma vistoria da PBH na casa de Maria Adelaide Barros, no bairro Horto, na região Leste da capital, e ela contou como se previne.
“Não pode deixar acumular água. Aqui não tem vaso com pratinho embaixo, não tem latas. Tem as bromélias, que acumulam água, mas a gente está sempre cuidando e secando para que não acumule. A ausência do mosquito é a nossa segurança”, contou. A vigilância considerou exemplar o cuidado de Adelaide no combate ao mosquito da dengue e não identificou nenhum ponto de proliferação.
Vacina contra a dengue
Além de combater o Aedes aegypti, o Brasil oferece vacinas contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas a cobertura ainda é baixa. Conforme o secretário adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta, ampliar a imunização é pauta prioritária da pasta.
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“Nossa expectativa é que o Instituto Butantã tenha capacidade produtiva de cerca de 30, 40 milhões de doses de vacina contra a dengue no ano que vem. Essa produção será adquirida pelo Ministério da Saúde para que possamos ampliar a faixa etária de imunização, que hoje é de 10 a 14 anos”, revelou.