No Reino Unido os motoristas de autocarros e camiões, com diabetes, podem usar Sistemas de Monitoramento Contínuo de GlicoseNo Reino Unido os motoristas de autocarros e camiões, com diabetes, podem usar Sistemas de Monitoramento Contínuo de Glicose. Foto: Rosa Pinto

Os motoristas de transportes públicos, autocarros e caminhões, com diabetes, no Reino Unido, passaram, a partir de 7 de novembro de 2025, a poder monitorar os níveis de glicose (açúcar) usando tecnologia moderna, como os Sistemas de Monitoramento Contínuo de Glicose (CGMS, sigla em inglês), que utilizam sensores para rastrear os níveis de glicose em tempo real.

Anteriormente os motoristas profissionais com diabetes precisavam recorrer a testes de glicemia capilar para monitorar os níveis de glicose antes e durante a condução. Mas, agora, passam a ter a possibilidade de utilizar tecnologias como o Monitoramento Contínuo de Glicose, que fornece leituras de glicose em tempo real.

Com a nova regra da Driver and Vehicle Licensing Agency os condutores de Transportes públicos, autocarros e camiões podem usar o CGMS para monitorar a glicose mais fácilmente e em tempo real. Mas, mesmo com o sistema os motoristas devem parar em local seguro, no caso de precisarem de confirmar as leituras dos níveis de glicose.

“Esta mudança tem como objetivo facilitar a vida dos motoristas com diabetes, mantendo as estradas seguras. Ao adotarmos tecnologias modernas, estamos a ajudar milhares de motoristas profissionais a gerir a sua condição com mais eficácia e confiança”, afirmou, citado em nota de imprensa, Tim Moss CBE, Diretor Executivo da Agência.

Uma nova regra que foi bem recebida por especialistas em saúde e líderes do setor, e como referiu Nikki Joule, Gestor de Políticas da Diabetes do Reino Unido trata-se de uma mudança que fará uma enorme diferença na vida dos motoristas profissionais que controlam o diabetes com insulina. “Tecnologias para diabetes, como monitores contínuos de glicose, podem ser transformadoras para pessoas com diabetes, melhorando o controlo da doença e ajudando-as a viver plenamente”.

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