No início do ano, o ChatGPT ganhou um novo modo chamado Investigar, que transforma o assistente de IA em uma espécie de pesquisador automatizado. O recurso busca informações na web, cruza dados e entrega um relatório completo com fontes e explicações sobre como chegou às conclusões.
Disponível para todos os planos do ChatGPT, incluindo Free, Plus, Pro, Team, Enterprise, Edu e Go, o modo Investigar foi criado para auxiliar em pesquisas complexas que exigem checagem e interpretação de dados. A novidade promete agilizar tarefas como levantamento de informações, análise de documentos e comparação de fontes.
Função lançada em fevereiro amplia recursos de pesquisa da IA e agora está disponível para todos os planos Foto: Alice Labate/Estadão
Usuários dos planos pagos têm limites maiores de uso. Segundo a OpenAI, o plano Pro pode realizar até 250 investigações por mês, enquanto Plus, Team, Enterprise e Edu contam com 25. Já quem usa o ChatGPT gratuito pode testar a função até 5 vezes por mês, com acesso às mesmas ferramentas de pesquisa e análise. O plano Go também oferece acesso ao modo Investigar, mas a OpenAI não divulgou informações sobre o limite de uso para essa modalidade.
O recurso aparece como uma opção adicional dentro do chat, sendo ativado manualmente sempre que o usuário deseja uma investigação mais aprofundada. A IA, então, cria um plano de pesquisa, realiza buscas em tempo real e gera um relatório estruturado.
Como funciona o modo “Investigar” e o que muda em relação ao GPT-5 Thinking
No modo Investigar, o ChatGPT atua como um assistente de pesquisa completo, e, ao ser ativado, ele elabora um plano de investigação, consulta múltiplas fontes na internet, analisa textos, imagens e até arquivos em PDF. Durante o processo, o usuário pode acompanhar o andamento e ver as páginas consultadas em uma barra lateral.
Depois de reunir e interpretar os dados, o sistema produz um relatório final, com citações, explicações e um resumo do raciocínio usado para chegar às conclusões.
A principal diferença entre o Investigar e o GPT-5 Thinking está no alcance das duas ferramentas. Enquanto o Investigar faz pesquisas externas, navegando por sites e documentos, o GPT-5 Thinking atua internamente, aprimorando o raciocínio das respostas normais do chat sem precisar sair da conversa.
O GPT-5 Thinking é acionado automaticamente em perguntas mais complexas, quando o modelo precisa analisar melhor o contexto, seguir instruções e oferecer uma resposta mais precisa, ou seja, ele não busca novas informações na web, apenas refina o processo de pensamento dentro do que já sabe. Já o Investigar exige ativação manual (clicando no símbolo + e selecionando a opção) e é indicado quando o usuário quer uma análise profunda com fontes externas, citações e verificações de dados.