(dr) Inter IKEA Group

Apesar da queda de 26%, o diretor financeiro do Inter IKEA Group assegura que estão “exatamente onde queriam”.

A Inter IKEA Group registou uma quebra de 26% no seu lucro anual. Uma queda com origem nos custos mais elevados de materiais, nas tarifas comerciais e num dos maiores programas de redução de preços da história da empresa.

Apesar do aumento de 6% no volume de vendas, o lucro operacional recuou para 1,7 mil milhões de euros no exercício fiscal terminado a 31 de agosto.

O grupo, que gere a marca sueca IKEA a nível global, afirmou que esta descida resulta de uma estratégia deliberada para proteger as vendas num contexto de procura mais fraca e de crise no custo de vida.

“Terminámos exatamente onde queríamos”, declarou o diretor financeiro, Henrik Elm, citado no Bloomberg.

O sueco sublinhou que as margens mais estreitas — de 16% para 14% — refletem o esforço em manter a acessibilidade dos produtos.

A empresa manteve as receitas estáveis em 26,3 mil milhões de euros, beneficiando da reposição de inventários pelos retalhistas após uma descida média de 10% nos preços de retalho.

Contudo, as tarifas e os custos de aprovisionamento afetaram os resultados, num contexto de incerteza global provocada pela política comercial dos Estados Unidos, a “guerra das tarifas”, e pela desaceleração económica mundial.

A Inter IKEA enfrentou ainda novas despesas associadas à compra de operações de retalho e florestais nos países bálticos, incluindo a aquisição de 8.000 hectares de floresta na Letónia e o desenvolvimento de uma unidade de triagem de madeira reciclada na Lituânia.

Nos próximos anos, a marca pretende centrar a sua oferta na área da cozinha e alimentação, após apostar no segmento de descanso.


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