A organização da cimeira garante ter recebido queixas de pessoas que foram obrigadas a aterrar fora da capital.


Em declarações à agência Lusa, à margem de uma visita às instalações da siderurgia nacional, no Seixal, em Setúbal, Miguel Pinto Luz afirma não entender estas reclamações e garante que só sete voos foram negados em Lisboa, pelo que “estranha” a posição da organização. 

“Em 102 voos que foram pedidos, só sete é que foram negados e foram negados por várias razões. Portanto manifestamente foi, eu diria, por parte de um dos fundadores da Web Summit, um excesso de linguagem aquilo que ele transmitiu”, afirmou o ministro.

Miguel Pinto Luz garantiu que Portugal “tem capacidade” para continuar a dar resposta. 

O jornal Expresso noticiou no passado sábado, citando o Financial Times, que vários jatos privados com destino a Lisboa estavam a ser desviados para Badajoz, em Espanha, “devido à falta de capacidade do aeroporto da capital portuguesa durante a Web Summit”.

A informação foi confirmada pela própria organização do evento, que admitiu ter recebido queixas de delegados forçados a aterrar longe de Lisboa.

O ministério das Infraestruturas divulgou esta terça-feira um comunicado a garantir que as infraestruturas aeroportuárias de Lisboa responderam adequadamente à procura de ‘slots’ para voos privados durante a Web Summit.