Foi a resposta do governante sobre a eventual candidatura de Mário Centeno a vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE).
“O Governo, naturalmente, como acontece sempre – e como aconteceu, por exemplo, com o doutor António Costa [ex-primeiro-ministro ministro, atual presidente do Conselho Europeu] recentemente – vê sempre com satisfação quando um português pode chegar a um cargo internacional”, disse Joaquim Miranda Sarmento.
Falando à chegada à reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, o ministro português da tutela disse que “a satisfação é igual para todos” e também aconteceria perante uma candidatura do ex-governador do Banco de Portugal.
Salientou no entanto que “ainda é extemporâneo” falar de nomes, dado que no encontro de hoje apenas será divulgado o calendário para a sucessão de Luis de Guindos, que termina o cargo em junho de 2026.
“Salvaguardar a melhor posição para Portugal”
Sobre o mesmo tema, o primeiro-ministro não falou diretamente no nome de Mário Centeno, mas garantiu “especial empenho” de Portugal assim que o processo seja iniciado.
Prometeu “sentido de responsabilidade” com o objetivo “de ter uma boa representatividade”.
Questionado se a atitude seria a mesma como aquando da candidatura de António Costa ao Conselho Europeu, Luís Montenegro respondeu afirmativamente.
“Com certeza. Será sempre com o intuito de poder salvaguardar a melhor posição possível para Portugal”, asseverou.
Luís Montenegro falava após ter discursado na sessão de abertura da conferência “Capital Markets Day”, na Culturgest, em Lisboa.
c/ Lusa