Cristiano Ronaldo, capitão da Seleção Nacional, em declarações aos jornalistas na antevisão ao Irlanda-Portugal, jogo no qual a equipa das quinas pode selar o apuramento para o Mundial 2026:

Portugal nunca tinha vencido uma competição internacional antes de se estrear em 2003 e depois disso venceu duas Ligas das Nações e um Europeu. Imagine este cenário: Portugal vai à final do Mundial 2026 e Cristiano Ronaldo chega lá com 999 golos. Marca o golo mil e dá o título à Seleção. Acredita que é possível e assinaria já por baixo?

«Andas a ver muitos filmes. Isso era demasiado perfeito [risos]. Voltando à realidade, todos esses dados que disseste deixam-me feliz, obviamente. Uma seleção não depende de um jogador, mas ajuda que eles estejam numa boa fase e que possam fazer a diferença. São dados importantes e bons. Sobre o Mundial, eu disse o que disse e não vou repetir. Os golos é sempre bom marcar: gosto de marcar porque a minha posição é essa. Quero jogar este próximo mundial, obviamente, mas vamos passo a passo. Mas se esse filme se concretizasse, eu não assinava: acabava a carreira em grande.»

Cristiano Ronaldo está a 47 golos de chegar aos mil na carreira.

Cristiano é «indiscutível» na Seleção?

«Acho que ninguém o é na Seleção Nacional. Há jogadores que merecem ser titulares, mediante o momento que vivem. Tento retribuir da melhor maneira sempre que jogo a titular, não apenas com golos, mas em tudo. Tento ser uma mais-valia para o grupo e isso é muito importante. Os números falam por si mesmos. Estou a viver um momento bom na “Era Martínez”.»