Crítico, escritor e apaixonado por música, André Barcinski resolveu encarar uma missão ingrata: listar suas cinco bandas preferidas do século 21. No quadro Dica da Semana, publicado em seu canal, o jornalista destacou os grupos que mais ouviu nas últimas duas décadas – não necessariamente os mais importantes, mas os que mais o emocionaram e marcaram sua vida recente. O resultado passa por punk torto, psicodelia texana, pós-rock canadense e escocês, até culminar num dos nomes mais cultuados do rock alternativo contemporâneo.
Barcinski deixou claro desde o início: “Não são as bandas que eu acho mais relevantes, são as que eu mais ouvi e mais me tocaram nesses últimos 25 anos.” A seguir, o ranking completo com seus comentários e observações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – CLI
Foto: YouTube Oficial – Carta CapitalAndré Barcinski e as melhores bandas de rock5º – Osees (ou Thee Oh Sees)
“A quinta banda da minha lista já foi trio, quarteto e até quinteto com duas baterias. O que não muda é a genialidade de John Dwyer”, disse Barcinski sobre o grupo californiano. O jornalista destacou o experimentalismo do som, que mistura punk, garage rock, psicodelia e eletrônica vintage. “É uma banda que bebe no hardcore americano, mas também tem algo de Devo, Pere Ubu e Mission of Burma. Um universo inteiro a ser explorado.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – GOO
4º – The Black Angels
Representando a neopsicodelia moderna, o quinteto do Texas conquistou o crítico com sua estética sombria e suas letras densas. “Eles fazem uma releitura do som psicodélico dos anos 60, mas com pegada stoner e muito peso. As músicas, os visuais, os shows – tudo é incrível.” Barcinski lembrou que o grupo foi banda de apoio de Roky Erickson (13th Floor Elevators) e ajudou a fundar o festival Levitation, em Austin. “Se você curte Black Sabbath e sons lisérgicos, vá sem medo.”
3º – Godspeed You! Black Emperor
Na terceira posição, entra o coletivo canadense que redefiniu o pós-rock desde os anos 1990. “É difícil até definir o som deles. É instrumental, denso, vanguardista – parece um culto ao vivo. Os shows são experiências quase espirituais”, comentou. Barcinski apontou o grupo como um dos mais experimentais e emocionantes do século. “Ouço direto, em qualquer ocasião. Todos os discos são sensacionais.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – CLI
2º – Mogwai
Os escoceses do Mogwai ocupam o segundo lugar, com uma sonoridade que mistura peso, melancolia e transcendência. “Os shows do Mogwai são uma parede sonora que te envolve completamente. Não é banda para ver em festival, tem que ser um show só deles, com tempo para se deixar absorver.” O jornalista ressaltou que o grupo, que toca no Brasil em breve, é uma de suas maiores obsessões: “Eu amo Mogwai. Eles te abraçam com som, e você sai transformado.”
1º – The Brian Jonestown Massacre
No topo da lista está o projeto comandado por Anton Newcombe, o visionário por trás do The Brian Jonestown Massacre. “É a banda que eu mais ouvi neste século. Vi pela primeira vez nos anos 90 e desde então só melhorou”, afirmou. Para Barcinski, Newcombe é um gênio do rock alternativo contemporâneo: “Ele compõe tudo, grava quase tudo sozinho, e seus discos recentes estão entre os melhores da carreira. Ele é um artista que, daqui a décadas, ainda será reverenciado.”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – GOO
Barcinski destacou que a banda mantém a vitalidade e a inovação, misturando psicodelia, krautrock e elementos eletrônicos. “Os álbuns dos últimos cinco anos são inacreditáveis. É uma música feita com beleza, capricho e alma.” O jornalista lembrou ainda que trouxe o grupo ao Brasil em 2023, com show esgotado no Cine Joia, e confirmou o retorno deles para 28 de novembro de 2025, no UZNA, em São Paulo – em uma noite que terá também Odair José no mesmo palco.
►” src=”https://www.youtube.com/embed/7AMJoPkqYUg” width=”560″ height=”315″ allow=”accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture” allowfullscreen loading=”lazy” style=”border:0;”>
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – CLI
