Ronnie James Dio deixou clássicos em várias fases: Elf, Rainbow, Black Sabbath e Dio. Entre tributos e eventos beneficentes, o legado segue ativo e atraindo fãs novos. A Loudwire pediu a cinco nomes do rock e do metal que escolhessem suas favoritas de Ronnie James Dio, e as respostas seguem abaixo, juntamente com as razões que cada um dá, o que dizem muito sobre a força dessas composições.
Rudy Sarzo escolhe “Gates of Babylon” (Rainbow). Ele conta: “Minha composição favorita do Ronnie James Dio é ‘Gates of Babylon’. Quando entrei no Dio em 2004, perguntei ao Ronnie se podíamos colocá-la no setlist. Ele me disse que já tinham tentado tocar antes, mas não tinha ficado satisfeito com o som. Então, pedi à banda para aprendermos e tocarmos para o Ronnie. E fizemos. Quando a música acabou, ele olhou para mim e disse: ‘Bem, acho que a música fica no set’. Tocamos ‘Gates of Babylon’ por algumas turnês e ela está no DVD e no disco ‘Holy Diver Live’. Uma lembrança realmente inesquecível.”
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Foto: Reprodução
Tom Morello vai de “The Mob Rules” (Black Sabbath): “Embora existam músicas demais do Ronnie James Dio para escolher, eu fico com ‘The Mob Rules’. É um petardo absolutamente esmagador, o riff é de todos os tempos, a seção rítmica é pulverizante e, claro, o vocal e a letra espetaculares, assustadoras do Dio fazem dessa faixa um momento de ápice no metal.”
Eddie Trunk não se contenta com uma só fase e aponta três: “Rainbow: tem que ser ‘Stargazer’. Épica com E maiúsculo! Toda a execução é brilhante e o vocal do Ronnie é absurdo! No final, quando ele canta ‘My eyes are bleeding’, sempre me dá arrepios. É triste pensar que três dos músicos disso já não estão entre nós – Ronnie, Cozy Powell e Jimmy Bain. Atemporal.”
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Prossegue o radialista: “Black Sabbath: tem que ser a faixa-título de ‘Heaven and Hell’. A era Dio foi quando fui apresentado ao Sabbath. Esse álbum saiu quando eu estava no colegial. Depois voltei e ouvi as coisas com o Ozzy. Uma obra-prima em todos os sentidos!”. Por último, ele fala sobre a carreira solo do vocalista: “Dio: tem que ser a faixa-título de ‘Holy Diver’. Tem tudo e, de certa forma, é parecida, em alguns aspectos, com ‘Heaven and Hell’. Riff massivo que o Dio escreveu no baixo – e que banda!”
Lita Ford também escolhe a mesma música do Rainbow e liga ao próprio começo: “Antes de mais nada, deixe-me dizer que cresci ouvindo ‘Rainbow Rising’. Meu cantor favorito (Ronnie James Dio), meu guitarrista favorito (Ritchie Blackmore) e meu baterista favorito (Cozy Powell). Esse álbum é fora da curva e me ajudou a atravessar tempos bem difíceis enquanto eu viajava com as Runaways quando tinha apenas 18 anos. ‘Stargazer’ é uma música que eu ouço agora em 2025 e lá em 1976, porque nunca parece envelhecer. Quando eu aqueço a voz antes de um show, eu simplesmente canto junto com o Ronnie James Dio nessa música – a performance vocal incrível dele me ajuda a entrar no clima do rock! Você sabe que está aquecida se consegue chegar perto de cantar junto com os vocais arrebatadores do Ronnie em ‘Stargazer’!!”
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Brendon Small fica com “Sign of the Southern Cross” (Black Sabbath): “Pra mim, ‘Sign of the Southern Cross’, da era Dio no Sabbath, é uma das maiores músicas de todos os tempos. É uma peça lindamente escrita. Eu amo porque mostra a linda amplitude dinâmica da voz do Dio. O pesado e o dramático encontrando o falsete controlado e suave. Totalmente brutal. Totalmente belo. Incontestável.”
Cinco olhares, cinco portas de entrada para o mesmo repertório. Entre a grandiosidade orquestral de “Stargazer”, o ataque de “The Mob Rules”, a vibração mística de “Sign of the Southern Cross” e os hinos de “Heaven and Hell”https://whiplash.net/”Holy Diver”, o que aparece em comum é simples: a voz, a escrita e a presença que Ronnie James Dio levou para cada banda por onde passou, e que seguem acendendo novas audições, décadas depois.
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