A explosão que destruiu uma via férrea na ligação Varsóvia–Lublin constitui “um acto de sabotagem sem precedentes, dirigido à segurança do Estado polaco e dos seus cidadãos”, afirmou esta segunda-feira o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk.
Tusk já tinha dito, no domingo, que a explosão resultara de um ato de sabotagem. O incidente, segundo escreve o The Guardian, foi comunicado na manhã de domingo, depois de um maquinista de um comboio regional de passageiros ter detectado a falta de uma secção da linha férrea, o que desencadeou uma investigação às causas dos danos.
O primeiro-ministro polaco recorreu ao X para avançar que há uma investigação em curso e que “como casos anteriores deste género, vamos apanhar os autores, independentemente de quem sejam os seus apoiantes”, sublinhando que a linha Varsóvia-Lublin é “de importância crucial para entregar ajuda à Ucrânia”.
Blowing up the rail track on the Warsaw-Lublin route is an unprecedented act of sabotage targeting directly the security of the Polish state and its civilians. This route is also crucially important for delivering aid to Ukraine. We will catch the perpetrators, whoever they are.
— Donald Tusk (@donaldtusk) November 17, 2025
O caso aumenta as preocupações na Polónia, que continua em alerta máximo perante ameaças híbridas persistentes da Rússia e da Bielorrússia, depois de mais de 20 drones terem entrado no espaço aéreo polaco em Setembro, levando a uma resposta da NATO. Em Outubro, a Polónia já tinha confirmado que, em conjunto com a Roménia, tinham detido oito pessoas suspeitas de sabotagem por ordem russa.