Ao lado do amigo Gianni Infantino, presidente da FIFA, e fiel ao seu estilo, Donald Trump fez importantes anúncios nesta segunda-feira na Sala Oval, em Washington DC, na capital dos Estados Unidos da América.

Numa conferência de imprensa em que o Mundial 2026 era o grande tema, Donald Trump anunciou um novo regime de vistos de turista facilitando a entrada nos EUA para os adeptos das várias seleções.

Os detentores de bilhetes para os jogos terão acesso a agendamentos antecipados para receber vistos nos consulados dos EUA no exterior. Porém, Trump alertou que cidades-sede como Seattle e Los Angeles podem correr o risco de ver seus jogos transferidos devido a questões de «segurança».

O regime foi batizado de FIFA Priority Appointment Scheduling System, ou, numa versão mais coloquial, FIFA Pass. O Secretário de Estado Marco Rubio avisou durante a conferência de imprensa, no entanto, que «um bilhete não é um visto e não garante a admissão nos EUA». Aqueles que se inscreverem com um bilhete poderão obter uma entrevista dentro de «seis a oito semanas».

No entanto, os candidatos ainda estarão sujeitos a um grande nível de verificação, com praticamente as mesmas entrevistas e autorizações de segurança que outras pessoas que pretendam entrar no país. O que muda, essencialmente, é a rapidez do processo.

Ao mesmo tempo, Trump não deixou de ser polémico. Questionado por um jornalista se admitiria atacar o México, um dos co-anfitriões da competição além do Canadá, o presidente dos EUA não exclui a hipótese. Tudo por causa do tráfico de droga.

«Se lançaria ataques? Por mim está ok. Eu vi a Cidade do México no fim-de-semana e há alguns grandes problemas lá. Se tivéssemos de o fazer, faríamos», disse.