Pedro Bianchi Prata, noivo de Maria Botelho Moniz, partilhou recentemente duas fotografias onde surge visivelmente feliz, abraçado ao filho de 2 anos, o pequeno Vicente, após cinco dias de trabalho e pura aventura no deserto. Apesar de viver intensamente a sua paixão pelas motos e pelo mundo dos ralis, Pedro admite que nada se compara ao regresso ao lar e ao amor da família, especialmente ao carinho do filho. Conhecido por valorizar profundamente os seus — a família, os amigos e “os monumentos”, como costuma dizer — o piloto deixou claro que estes continuam a ser o seu bem mais precioso.
Na publicação, Pedro fez um balanço detalhado da experiência, marcada por esforço físico, resistência e muito trabalho colectivo. Escreveu: «Este já está em casa. Foram 5 dias de pura aventura no deserto…
1400 km de especiais. Mais de 38 h em cima da moto. 39 baterias trocadas. 1200 km feitos pela assistência. 53 L de água bebidos. 71 h de trabalho da equipa. 3800 km de viagem total. 95 h de estrada nos carros de apoio. 7 h de barc. E no fim… escrevemos história. A primeira equipa do mundo a completar 100% de um rally no deserto com uma moto elétrica, um projeto Powered by MOEVE, e ainda conquistar um 9.º lugar da geral. A mostrar ao mundo que este futuro tem futuro. E a verdade? O mais difícil de tudo foi estar 10 dias longe do meu filho Vicente e da Maria. Orgulho máximo. Não podia pedir mais. Melhor era impossível.»
O feito da equipa, que se tornou a primeira do mundo a completar integralmente um rali no deserto com uma moto elétrica, é um marco relevante no universo do desporto motorizado. Mas, para Pedro, nada superou o reencontro com os seus. A publicação evidencia o quanto a separação de dez dias o afectou e demonstra o profundo amor que nutre pela família, que considera o seu verdadeiro porto de abrigo.
Entre desafios extremos, conquistas históricas e um regresso cheio de emoção, Pedro Bianchi Prata mostrou mais uma vez porque é visto não apenas como um atleta de excelência, mas também como um homem de valores fortes, para quem o deserto pode ser uma aventura… mas o lar é sempre o destino mais importante.