Quando a FM O Dia Vitória estreou, na manhã de 18 de novembro de 2024, Shirley Marcos, 50, fez questão de ser a primeira a mandar mensagem para a rádio. Ela até colocou o despertador mais cedo para registrar o início da transmissão em terras capixabas e desejar sucesso à equipe.
“Eu falei: ‘amiga, só você e a FM O Dia pra me acordarem cedo!’”, relembrou a aposentada, citando o que disse à amiga e locutora da rádio, Carolzinha. Desde então, Shirley já participou de promoções, como a que garantiu ingresso para o “É No Pagode – Ao Vivo”, e não perde um dia da programação.
O porteiro Paulo Roberto Pereira acompanha a Carolzinha desde antes de ela chegar à FM O Dia e manteve o hábito quando ela passou a integrar a emissora. “As resenhas dos locutores são top. Sempre ouço também no horário do Vitor e da Marla. Locutores nota 1000.”

Conexão além do estúdio
Ao longo do primeiro ano no ar, a rádio se tornou parte da vida e da rotina dos capixabas. Para Marla Bermudes, que apresenta a faixa da manhã, a relação construída com os ouvintes é a grande força da FM O Dia Vitória. Muitas vezes, essa conexão vai além do estúdio.
“São tantas histórias… Um ouvinte ouviu que eu estava de dieta e apareceu na rádio com uma caixa de ovos caipiras. Uma vez, fui abastecer o carro e o frentista disse: ‘Sou seu ouvinte todo dia de manhã’. Ficamos conversando um tempão; Ou a Cris, de Vila Graúna, que disse uma vez que a FM O Dia é o combustível da vida dela. Para mim e para o Moreno, isso é muito gratificante.”
Marla Bermudes

Vitor Moreno, colega de Marla no programa, compartilha a mesma percepção. Para ele, a música tem o poder de transformar sentimentos, sensações e autoestima. “Às vezes o ouvinte diz que acordou triste. Mesmo lendo isso no ar, tentamos irradiar alegria para que ele fique mais animado enquanto está ouvindo.”
Entre os ouvintes fiéis, Pamella Alexandrino, 34, foi a vencedora da promoção de aniversário da rádio e viajou com três amigos ao Rio de Janeiro para participar da Maratona da Alegria. A enfermeira conta que a FM O Dia já fez diferença em momentos difíceis.
Teve um dia em que eu estava completamente sobrecarregada. Eu coloquei a rádio meio no automático, só pra ter algum som no fundo, e acabou que uma música que eu adorava começou a tocar. Foi tipo… um respiro. E não foi só a música. Às vezes é aquele locutor falando algo leve, lendo mensagem de ouvinte, fazendo a gente rir de uma bobagem.
Pamella Alexandrino

A locutora Carolzinha conta que são frequentes os relatos de ouvintes que estavam em depressão ou simplesmente precisavam de companhia.
Uma vez alguém me disse: ‘Minha mãe morreu, mas você conseguiu me animar. Obrigada’. Estamos ali para fazer uma troca com quem está do outro lado. Eles se sentem acolhidos. A rádio e a música servem para isso: levar alegria e melhorar o dia da pessoa.
Carolzinha
