“Temos hoje na Sala Oval um homem extremamente respeitado, um amigo meu de longa data”, disse Trump, após ter mostrado os quadros dos ex-presidentes no Jardim das Rosas, na Casa Branca, ao herdeiro, que, na verdade, governa o país rico em petróleo. Entre os quadros que mostrou, o retrato de Biden substituído por uma “caneta automática”, que o republicano afirma ter sido usada para assinar os perdões presidenciais.

“O que ele fez é incrível, em termos de direitos humanos e tudo o mais”, acrescentou, durante a primeira visita aos EUA de Bin Salman, depois do homicídio, em 2018, do jornalista Jamal Kashoggi. O caso do jornalista do “The Washington Post” manchou a relação com o líder árabe, que terá aprovado a execução, mas foi agora desvalorizado, já que o presidente dos EUA afirmou que se tratava de uma pessoa “extremamente controversa”. Salman disse apenas que se tratou de “um grande erro”.

Durante a reunião, já depois da passagem de aviões militares pelos céus de Washington e perante os jornalistas, foi anunciado um aumento do investimento já anunciado de 600 mil milhões de dólares (cerca de 518 mil milhões de euros), em setores como tecnologia e inteligência artificial, nos EUA. “Acredito, senhor presidente, que hoje e amanhã podemos anunciar que vamos aumentar esses 600 mil milhões de dólares para quase um bilião de dólares”, disse Bin Salman a Trump, que se mostrou surpreendido e agradado com a notícia.