Em 2003, os Estados Unidos da América invadiram o Iraque e derrubaram o regime de Saddam Hussein. 23 anos depois, em 2026, a seleção de futebol do país asiático pode mesmo jogar o Mundial coorganizado por Estados Unidos da América, Canadá e México. 

Seria a primeira vez desde 1986 que o Iraque disputaria um Mundial de seleções, agora alargado para 48 equipas. Num jogo épico, os iraquianos bateram os Emirados Árabes Unidos por 2-1… aos 17 minutos de compensação.

Na segunda mão da quinta fase de qualificação da zona asiática, após um empate a uma bola na primeira mão, foram os homens do Golfo Pérsico a inaugurar o marcador.

Caio Lucas, brasileiro naturalizado emiradense (tal como muitos outros jogadores desta equipa), fez o 1-0 aos 52 minutos. Meme, avançado de 25 anos do Dibba Al Fujairah, um clube dos Emirados Árabes Unidos, empatou o jogo a uma bola. 

Aos 90+17, uma altura um pouco insólita do jogo, Amir Al Ammari (Cracóvia) fez o golo da vitória de grande penalidade e soltou a festa iraquiana.

Agora, o Iraque terá previsivelmente dois jogos de play-off até chegar ao Mundial. Se nem Panamá, nem Costa Rica estiverem entre os melhores segundos da CONCACAF, bastará vencer um jogo para que o país asiático carimbe o bilhete.