A polícia sul-coreana indiciou uma mulher por suspeita de assédio sexual contra o cantor Jin, integrante do BTS. O incidente ocorreu em junho de 2024, durante um evento de “abraços gratuitos” realizado em Seul para celebrar a dispensa militar obrigatória do artista e o 11º aniversário da banda. Conforme os relatos, uma fã foi filmada beijando o cantor na bochecha de forma abrupta e sem consentimento.

O caso foi conduzido pela Estação de Polícia de Songpa, em Seul, após o recebimento de uma denúncia online por um cidadão que alegou que a ação configurava assédio sexual.

O caso

O evento de abraços foi realizado um dia após Jin, cujo nome real é Kim Seok Jin, ter concluído seu serviço militar de 18 meses. Cerca de mil fãs estavam presentes no evento. Neste contexto, o incidente em que uma mulher beijou o idol na bochecha foi capturado em vídeo e se tornou viral, mostrando o cantor visivelmente desconfortável com a situação.

Posteriormente, a mulher, identificada como japonesa e com cerca de 50 anos, chegou a postar em um blog online sobre o ocorrido. De acordo com a agência de notícias Yonhap, ela escreveu: “Meus lábios tocaram seu pescoço. Sua pele era tão macia”, sugerindo a natureza não consensual da interação.

A polícia sul-coreana iniciou uma investigação, tendo conseguido identificar a mulher com a ajuda da polícia japonesa. A Estação de Polícia de Songpa confirmou que solicitou que a suspeita comparecesse para interrogatório sob a acusação de assédio sexual. Entretanto, o relatório indica que, até o momento, a mulher estaria se recusando a comparecer perante as autoridades para prestar esclarecimentos.

Ainda mais, a polícia se recusou a divulgar a identidade da mulher, citando questões de privacidade, mas confirmou que a investigação está em andamento. O indiciamento e a subsequente intimação da polícia sul-coreana refletem a seriedade com que as autoridades tratam as denúncias de assédio sexual, mesmo em interações públicas com celebridades de grande visibilidade global.