
A marca conta, e muito, na durabilidade, apurou enorme levantamento de seis anos da ADAC com a AVILOO. Mercedes-Benz dominou, Mitsubishi desiludiu.
Já alguma vez se perguntou se todas as baterias dos carros híbridos plug-in envelhecem da mesma forma e ao mesmo ritmo? Se sim, saiba que existem variações consoante a marca, revela um levantamento do clube automóvel alemão ADAC, em parceria com a austríaca AVILOO.
O estudo baseou-se em mais de 28.500 medições do estado da bateria de carros PHEV ao longo de seis anos, para analisar a degradação em condições reais de utilização, oferecendo um panorama claro sobre o envelhecimento destes componentes.
O resultado? A marca conta, e muito, na durabilidade. De forma resumida, as marcas premium demonstraram maior estabilidade e resistência ao desgaste com o passar do tempo e da quilometragem. Por outro lado, alguns modelos mais acessíveis apresentaram sinais de perda de capacidade mais cedo.
Entre os resultados, a Mercedes-Benz destacou-se pelo desempenho superior, mostrando que manteve a estabilidade da bateria mesmo após percorrer 200.000 km. A BMW e a Volvo também registaram bom desempenho no modo 100% elétrico.
Por outro lado, a Mitsubishi desiludiu com os seus PHEV, que apresentaram uma perda significativa da capacidade da bateria mesmo com quilometragens baixas. A Ford também apresentou resultados preocupantes, com uma tendência de rápida diminuição da capacidade da bateria, independentemente do perfil de utilização.
Embora o estudo tenha algumas limitações (por exemplo, a amostra de carros da Ford era pequena, o que dificulta projeções precisas), o resultado geral indica que a maior parte dos carros analisados manteve mais de 80% da capacidade original da bateria mesmo após longas distâncias.