O antigo primeiro-ministro José Sócrates requereu esta quinta-feira, 20 de novembro, à juíza presidente da “Operação Marquês” o esclarecimento sobre eventuais prescrições de crimes no processo em 2026, que afirma não terem sido discutidos no julgamento em curso.

No requerimento enviado à juíza Susana Seca, a que a agência Lusa teve acesso, José Sócrates baseia-se em notícias difundidas em vários órgãos de comunicação social para alegar que o tribunal transmitiu informação sobre os prazos de prescrição de crimes que “nunca foram discutidas em audiência de julgamento nem nunca foram colocadas em discussão por qualquer das partes”.

Em causa estão, nomeadamente, crimes de corrupção passiva e corrupção ativa ligados ao universo Vale de Lobo, e que podem prescrever no primeiro semestre de 2026, esclarecimento prestado pelo tribunal através do Conselho Superior da Magistratura (CSM), e que Sócrates alega estar a interferir de forma ilegal no processo.