Uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas num incêndio que deflagrou esta sexta-feira de madrugada num oitavo andar de um prédio em Mira-Sintra, no distrito de Lisboa, disse à Lusa fonte da proteção civil, pelas 06h30.
“O incêndio deflagrou no oitavo andar de um prédio de nove andares. O fogo já foi extinto e a pessoa que estava desaparecida foi encontrada morta. O fogo causou também 25 feridos, dois dos quais agentes da PSP, tendo cinco sido transportados ao hospital. Todos por inalação de fumos”, disse a fonte do Comando Sub-Regional da Grande Lisboa.
O alerta para o incêndio foi dado às 03h53. Às 07h15, permaneciam no local 31 operacionais dos bombeiros do Cacém, Queluz e Algueirão, equipas do INEM e 20 agentes da PSP, apoiados por 13 veículos. O fogo ficou confinado ao 8.º andar.
“Encontrámos uma pessoa confinada no interior da habitação e a médica da VMER confirmou o óbito no local”, disse aos jornalistas o comandante dos Bombeiros de Agualva-Cacém, João Raminhos, no ponto de situação prestado no local.
Segundo o comandante, as equipas foram acionadas às 4h03, quando o incêndio apresentava “grande intensidade” no 8.º piso, tendo sido retiradas 23 pessoas que já regressaram às suas casas. Sete pessoas foram assistidas no local e cinco foram transportadas para o Hospital Amadora-Sintra — três civis e dois agentes da PSP — por inalação de fumos e “desgaste”.
O comandante afirmou que não pode divulgar mais informações sobre a vítima mortal e que a família da mesma já se encontra no local. De acordo com a SIC Notícias a vítima tinha 76 anos.
“Lamentamos profundamente a perda de uma vida e deixamos as condolências à família”, disse o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Marco Almeida, que agradeceu ainda “a rápida e fantástica intervenção” dos Bombeiros de Agualva-Cacém e dos agentes da PSP.
Segundo o autarca, todas as pessoas que tinham sido levadas para o Hospital Amadora-Sintra “já tiveram alta e estão bem”. Marco Almeida acrescentou que a PJ está a realizar “a investigação que se exige” e reconheceu que voltar ao bairro onde cresceu “nestas circunstâncias” é particularmente penoso.
A origem do incêndio continua por apurar. O apartamento onde deflagrou ficou “completamente destruído”, sobretudo o quarto onde as chamas começaram. As restantes frações apresentam apenas danos de fumo.
Notícia atualizada às 10h25 com as declarações do presidente da Câmara Municipal de Sintra