Só em dinheiro vivo ou cheque. Eram apenas esses dois métodos de pagamentos que a clínica E”sensia aceitava para cobrar os 140 euros de consulta de emagrecimento, em que os clientes recebiam receitas válidas para obter a comparticipação de medicamentos, apenas destinados a diabéticos. A investigação acredita que a médica, Graça Vargas, anteontem detida pela PJ do Porto, não tinha nenhum sistema de pagamento por multibanco na clínica, para evitar o controlo das autoridades e furtar-se aos impostos. Segundo a investigação, a mulher lucrou meio milhão de euros com o esquema.