Marcos de Andrade que deu vida ao ex-prefeito Acir Filló na série Tremembé, revelou sua reação ao ser chamado de feiro pelo ex-detento
A recente polêmica envolvendo comentários sobre o trabalho do ator Marcos de Andrade acabou repercutindo mais do que ele imaginava, mas o artista garante que não viu nisso motivo para desconforto ou preocupação. Ao comentar a fala do ex-prefeito Acir Filló, o ator reforça que se tratava apenas de uma brincadeira, destacando que a frase era “jocosa, inocente, que inclusive incluía ele mesmo”. Ele afirma conhecer muitos homens que fariam piadas semelhantes, mencionando exemplos como “vão ter que chamar o Brad Pitt para me interpretar”. Mesmo que existisse algum sentido oculto, Marcos esclarece que não daria importância ao comentário, afirmando: “Ainda assim, isso não me ofenderia simplesmente porque não acho importante”.

Após ser chamado de ‘feio’ por prefeito retratado em Tremembé, ator faz desabafo: ‘Ele mesmo’
Foto: Contigo
Marcos também explica que nunca viu sentido em transformar o assunto em debate, reforçando que não tem interesse em gastar energia com algo que considera irrelevante. Para ele, o episódio já nasceu pequeno e sem razão para prolongamento, como resumiu ao dizer: “Não entendo que seja um assunto com o qual deva me ocupar ou ocupar o tempo das pessoas”. Ele reafirma que sua vida não é guiada por opiniões externas ou comentários sobre aparência, reforçando: “Raramente me preocupa o que outras pessoas pensam ou falam sobre mim”.
Visão sobre a série
Além disso, Marcos de Andrade comentou a avaliação de Filló de que apenas metade de sua experiência aparece na série. O ator disse ter se surpreendido com a estimativa, lembrando que qualquer obra baseada em pessoas reais “é uma missão fadada à incompletude” e que “um personagem nunca será uma cópia absolutamente fiel da complexa realidade de um ser”. Para ele, a versão mostrada na produção é artística e não literal: “É ficção, ainda que baseado no real”.
O ator também contou que construiu o papel com base em leituras e pesquisas que lhe deram “uma espécie de memória espiritual”, usadas para acessar emoções essenciais do personagem.