Fabricação do diamante

Parte das cinzas foi enviada a um laboratório em São Paulo, responsável por produzir 12 diamantes destinados aos amigos. Outra foi para um laboratório em Curitiba, que fabricou a peça destinada à família Gil. No caso da família, toda a produção foi feita no Brasil.

O processo replica, em laboratório, as condições extremas de pressão e temperatura da crosta terrestre. O carbono é isolado das cinzas por queima controlada, transformado em grafite e submetido a temperaturas que chegam a 3.000 °C e a uma pressão comparada ao “peso do Monte Everest sobre a ponta de uma agulha”.

Em cerca de 60 horas, se forma o diamante bruto, que depois é lapidado e polido. Os valores variam conforme a dimensão das pedras, com preços a partir de R$ 3,8 mil.