Sexta-feira, 21 de novembro, e Hamilton, cidade a pouco mais de 70 quilómetros de Toronto, está em festa: não só o seu maior pavilhão vai ser reinaugurado – depois de obras que custaram mais de 300 milhões de dólares canadianos (fazendo as contas, são mais de 180 milhões de euros!) e que levaram a que o antigo FirstOntario Centre passasse a chamar-se TD Coliseum – como vai receber aquela que é, provavelmente, a mais importante lenda viva da História da música (o H maiúsculo não é usado à toa). “Quem daqui é de Hamilton?”, pergunta ele quando o concerto já vai longo. Algumas centenas respondem. “Quem é que não é de Hamilton?”, pergunta de seguida, antecipando uma voraz resposta. “Então, bem-vindos”. É assim Paul McCartney, o Beatle, o Sir, o homem que não parece humano porque os deuses não costumam privilegiar os humanos com a sua presença.
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