O estúdio lançará a nova sequência de Brett Ratner após o projeto ser recusado por várias empresas ao longo dos últimos anos. O cineasta se afastou de Hollywood na esteira das diversas acusações de má conduta sexual durante o movimento #MeToo. Em 2017, Melanie Kohler, ex-funcionária de uma agência de talentos, acusou o diretor de tê-la estuprado na residência do produtor norte-americano Robert Evans. À época, Ratner rejeitou as acusações e processou a denunciante por difamação. As partes firmaram um acordo no ano seguinte.

De lá pra cá, Ratner vinha tentando vender o novo capítulo da franquia, estrelado por Jackie Chan e Chris Tucker, para diferentes estúdios de Hollywood, sem sucesso. Até que… Donald Trump fez um lobby pelo filme junto ao amigo e aliado Larry Ellison, o maior acionista da nova Paramount Skydance — que, no início deste ano, ainda como Paramount Global, encerrou um processo movido por Trump por causa de uma entrevista crítica ao presidente exibida pela CBS News.

De acordo com o site “Puck”, a Paramount garantiu o financiamento para o longa-metragem e fechou um acordo de distribuição com a Warner Bros., que anteriormente detinha os direitos da franquia de ação e comédia policial sob o selo New Line, que, aliás, também havia rejeitado a produção de “A hora do rush 4”.

No período em que se afastou de Hollywood, o diretor Brett Ratner comandou, mais recentemente, um documentário de US$ 40 milhões sobre Melania Trump, a primeira dama dos Estados Unidos, para os estúdios Amazon MGM, propriedade de Jeff Bezos, o bilionário CEO da Amazon, que também mantém relações amistosas com o presidente. O filme deve chegar aos cinemas em 30 de janeiro de 2026.